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Rolamento para cima

Vamos com mais um exercício que todos nós deveríamos ser aptos a fazer corretamente todos os dias! O exercício é o Rolamento para Cima e promove força abdominal e uma boa articulação da coluna.

Posição inicial: Decúbito dorsal, pelve e coluna neutra, pernas paralelas e estendidas no colchonete, pés em dorsiflexão para manter as pernas ancoradas no chão, braços estendidos acima da cabeça com as escápulas estabilizadas.

O movimento será: Ao inspirar vamos elevar os braços em direção ao teto, ao expirar iniciamos o movimento pela cervical, flexionando o tronco para fora co colchonete, até a pelve ficar vertical, a coluna flexionada e os braços paralelos ao chão. Inspiramos novamente para iniciar o retorno no movimento iniciando pelo quadril, os glúteos vão movimentar a pelve sobre os fêmures. Ao expirar, finaliza o rolamento, apoiando uma vértebra de cada vez, até a posição inicial.

ATENÇÃO: A pelve está sempre neutra, não tem imprint !!!

Musculatura utilizada: Reto Abdominal, Oblíquo Externo e Oblíquo Interno. musculatura acessória: Transverso do abdômen, Eretor espinal, Iliopsoas, Reto femoral, Glúteo Máximo, Ísquiostibiais, Tibial Anterior, Deltóide Anterior, Peitoral Maior, Latíssimo do Dorso, Redondo Maior, Trapézio inferior, Serrátil Anterior e Tríceps Braquial.

* Para subir: abdominais e flexores do quadril concêntricos.

Isométrico de adutores do quadril.

Na descida: Glúteos e Ísquiostibiais concentricamente e abdominais e flexores do quadril excêntricamente.

Objetivos do exercício: Fortalecer a musculatura abdominal, desenvolver mobilidade e estabilidade de coluna e alongar a musculatura posterior do tronco e das pernas.

Assoalho pélvico

A pelve faz a ligação entre a parte superior e inferior do corpo, é formada por três ossos: o ísquio, o ílio e o púbis. Seu correto alinhamento age diretamente nas nossas atividades de vida diária, nos exercícios de Pilates ou sentados nas nossas mesas de trabalho. O equilíbrio entre os músculos em volta da pelve é fundamental para alcançar o alinhamento e a postura ideais.

Originalmente, Joseph Pilates não incorporou o assoalho pélvico ao seu método de trabalho, foi recentemente que algumas escolas de Pilates acrescentaram esse grupo muscular ao método de ensino. A literatura recente indica que o assoalho pélvico é fundamental para a força e estabilidade do centro de força (powerhouse), pois constitui a base do core interno.

Treinar a musculatura do assoalho pélvico ajuda a curar e a prevenir as incontinências urinárias, melhora a satisfação e a função sexual, suporta os órgãos internos e as vísceras além de dar todo o suporte durante a gestação. Um assoalho pélvico saudável (forte, flexível e capaz de se adaptar as mudanças de pressão interna) é a chave do bem-estar entre homens e mulheres.

Os músculos que formam o assoalho pélvico (Coccígeo, Íliococcígeo, Ísquiococcígeo, Pubococcígeo, Piriforme, Puboretal e Levantador do ânus) agem em conjunto, de forma antecipatória, para auxiliar na estabilidade da cintura pélvica e no controle urinário e fecal e tem uma função melhor quando a pelve e a lombar estão numa posição neutra.

Essa rede muscular intrincada, quando se contrai, contrai junto o músculo transverso do abdômen e a musculatura adutora do quadril. A contração máxima desses músculos, foi relacionada com a atividade de todos os músculos abdominais, e a atividade submáxima do assoalho pélvico está relacionada somente com a ação do transverso do abdômen, por isso, nas aulas de pilates de solo (mat pilates) os alunos, homens e mulheres, são encorajados a contrair o assoalho pélvico (para dentro e para cima), junto com o transverso do abdômen.

Ombro parte 2

Essa semana daremos continuidade ao assunto da semana passada, que foi o complexo articular do ombro. O post anterior foi sobre as estruturas ósseas e as articulações, e essa semana falaremos sobre a amplitude de movimento e ação de alguns músculos.

Os movimentos de flexão e extensão ocorrem no eixo coronal e descrevem arcos de movimento de amplitudes diferentes. A flexão possui uma amplitude de movimento para frente de zero graus a cento e oitenta graus acima da cabeça, sendo que a articulação glenoumeral chega até cento de vinte graus, e os sessenta graus restantes são obtidos com a abdução e a rotação lateral da escápula. A extensão possui uma amplitude de movimento para trás de até quarenta e cinco graus, porém se o cotovelo for flexionado, a amplitude aumenta, pois perderemos a ação muscular do músculo bíceps braquial.

A adução e abdução são movimentos que ocorrem no eixo sagital e também possuem amplitudes de movimento diferentes. A abdução descreve um arco lateral de cento e oitenta graus até uma posição vertical acima da cabeça. A adução descreve um arco em direção à linha média do corpo e corresponde a elevação completa do braço acima da cabeça, da posição zero graus até uma posição oblíqua para cima (à frente do corpo).

O músculo deltoide gera cerca de cinquenta por cento da força para a elevação do braço em abdução ou flexão e sua contribuição aumenta de acordo com o aumento da abdução. O restante da força, ou seja, os outros cinquenta por cento, vem da ação do manguito rotador (redondo menor, subescapular, infra-espinal e supra-escapular), sendo que nos primeiros graus da flexão ou da abdução, o redondo menor tem a mesma força, porém em direção oposta à do deltoide, e o subescapular e infraespinal ajudam na estabilização da cabeça do úmero.

Acima de noventa graus de flexão ou abdução a força do manguito rotador diminui, deixando o ombro mais instável, porém nessa amplitude de movimento o supra-espinal permanece ativo.

Os movimentos de adução e abdução horizontal ocorrem no plano transversal e a posição final da adução horizontal é a mesma, porém em uma o membro superior se move horizontalmente e em outra, se move obliquamente.

A rotação medial e lateral ocorrem no eixo longitudinal. A rotação medial descreve um arco de aproximadamente setenta graus e a rotação lateral descreve um arco de aproximadamente noventa graus.

flexão do ombro deltoide anterior, peitoral maior, coracobraquial e bíceps braquial
extensão do ombro latíssimo do dorso, redondo maior, peitoral maior, deltóide posterior e tríceps braquial
abdução do ombro deltoide medial e anterior, supraespinal, peitoral maior e bíceps braquial
adução do ombro peitoral maior, latíssimo do dorso, deltoide anterior e posterior, redondo maior, coracobraquial, bíceps braquial e tríceps braquial
rotação externa infraespinal, deltóide posterior e redondo menor
rotação interna subescapular, redondo maior, deltoide anterior, peitoral maior e latíssimo do dorso
abdução horizontal infraespinal, redondo menor, deltoide posterior, redondo maior e latíssimo do dorso
adução horizontal peitoral maior, deltoide anterior, coracobraquial e bríceps braquial
elevação da escápula trapézio superior, elevador da escápula e rombóides
depressão da escápula trapézio inferior, serrátil anterior e peitoral menor

Ombro parte 1

Essa semana falaremos sobre o complexo do ombro, mas como o assunto é extenso acabei optando por separá-lo em outros posts e para começar achei melhor escolher o princípio, ou seja, a parte óssea e articular.

O complexo articular do ombro (composto por: clavícula, escápula e úmero) é a articulação do corpo que possui o maior grau de mobilidade, portanto é uma articulação muito instável (já que a estabilidade foi comprometida para dar lugar ao máximo grau de movimento).

A instabilidade também ocorre por se tratar de uma articulação rasa. A cabeça do úmero se articula com a cavidade glenoidal, que corresponde a um terço do tamanho da cabeça do úmero.

O ombro é constituído por muitas articulações, que juntas, contribuem para os movimentos do braço. As articulações são: Esternoclavicular, Acromioclavicular e Glenoumeral. É possível gerar uma pequena quantidade de movimento em qualquer uma dessas articulações isoladamente, mas normalmente o movimento ocorre nas três articulações simultâneamente.

Articulação Esternoclavicular: a clavícula é o único ponto de fixação esquelética do membro superior ao tronco (através da união da clavícula ao manúbrio do esterno), é reforçada pela ação de três ligamentos (interclavicular, costoclavicular e esternoclavicular) e pela ação de músculos, como por exemplo o subclávio.

Os movimentos da clavícula nessa articulação são: elevação e depressão (para cima e para baixo), anterior e posterior e rotação anterior e posterior.

Articulação Acromioclavicular: é o ponto em que a maior parte dos movimentos da escápula ocorrem, é reforçada por uma cápsula densa de ligamentos, entre eles o coracoclavicular que auxilia os movimentos escapulares, formando um eixo de rotação.

Os movimentos da escápula nessa articulação são: anterior e posterior (protração ou abdução e retração ou adução), rotação para cima e para baixo e elevação e depressão.

Articulação Glenoumeral: é uma articulação sinovial esferóidea que possibilita o maior grau de movimento, com uma cápsula articular frouxa e uma limitação ligamentar.

Os movimentos do ombro são: flexão e extensão (braço sobe e desce, como na figura acima), adução e abdução (braço sobe e desce, como na figura abaixo), rotação lateral (para fora) e rotação medial (para dentro), circundução, flexão horizontal e extensão horizontal.

Coluna

Para começarmos a falar sobre coluna, precisamos falar antes sobre alinhamento corporal e como se divide o esqueleto.

Alinhamento corporal é o posicionamento dos segmentos corporais, como a posição da cabeça, em relação aos ombros. Esse alinhamento pode ser estático (quando o corpo está parado) ou dinâmico (quando o corpo encontra-se em movimento).

O esqueleto humano possui 206 ossos e se divide em: esqueleto axial, na imagem em azul (composto por: crânio, coluna vertebral, esterno e costelas) e esqueleto apendicular, na imagem em branco (composto por: clavícula, escápula, úmero, rádio, ulna, ossos carpais e tarsais, metacarpais e metatarsais, falanges, pelve, fêmur, tíbia e fíbula).

A coluna vertebral é responsável pelos principais movimentos do esqueleto axial, com suas vértebras bem alinhadas, a coluna transfere o peso da cabeça para o quadril e do quadril para os pés, já que estamos sujeitos a força da gravidade, o corpo recebe todo tipo de sobrecargas e tensões.

A coluna é composta por 33 ossos, chamados de vértebras, que estão posicionados uma sobre a outra e vão mudando de tamanho conforme vão se empilhando do pescoço até a pelve (neste caso vão da menor para a maior) e se dividem em 5 regiões:

CERVICAL: formada pelas 7 primeiras vértebras que vão da base da cabeça até o fim do pescoço. São as vértebras com o formato menor e que permitem uma maior liberdade de movimento da cabeça e do pescoço.

TORÁCICA: formada pelas 12 vértebras seguintes e vão da base do pescoço até as últimas costelas, têm um tamanho intermediário e permitem os movimentos do tórax e da porção superior das costas (permite rotação e flexão lateral).

LOMBAR: formada pelas 5 vértebras seguintes e vão da última costela até a cintura pélvica, são de tamanho maior para permitir a descarga de peso e são importantes para o movimento da porção inferior das costas (permitem flexão e extensão, pouca flexão lateral e pouca rotação).

SACRO: são as próximas 5 vértebras (nos adultos estão fundidas, formando um triângulo) que se articulam com a pelve, resultando no ponto de estabilidade da pelve.

OBS: a articulação entre a última vértebra lombar e o sacro é chamada de articulação lombossacra.

CÓCCIX: são as últimas 4 vértebras que se fundem com a base do sacro.

Cada uma dessas regiões da coluna possui as suas características e suas curvaturas (quando vistas de lado). As regiões cervical e lombar tem a parte côncava para trás, chamada de lordose, e as regiões torácica e sacral têm a parte côncava para frente, chamada de cifose. Idealmente, cada curvatura deve ser balanceada com a seguinte, dessa forma conseguimos uma melhor absorção de choque e descarga de peso.

Vale lembrar que cada vértebra é separada uma da outra pelos discos intervertebrais, que são anéis fibrosos e possuem uma massa gelatinosa no centro, conhecido como núcleo pulposo, rico em água e fundamental para a absorção de impacto pela coluna. Por ser rico em água o disco intervertebral ao receber pressão da gravidade, vai desidratando durante o dia, portanto é normal estarmos mais altos quando acordamos e mais baixos ao fim do dia.

OBS: os discos intervertebrais empurram as vértebras para cima resistindo a compressão e os ligamentos seguram as vértebras juntas resistindo a tensão.

Agora que já sabemos a estrutura da coluna vertebral, podemos falar sobre suas funções. Vamos lá, as funções são: carregar e suportar a caixa torácica, ser o local de inserção muscular das cinturas pélvicas e escapular, ser o local de ancoragem dos músculos que mantém o tronco equilibrado e ereto, envolver e proteger a medula, absorver o impacto e ser flexível para permitir a transferência de forças e carga para os membros superiores e inferiores.

Promover o correto alinhamento, um movimento eficiente e estabilidade da coluna e da pelve são a essência e a base do trabalho de Pilates.

“Você é tão jovem quanto a flexibilidade da sua coluna” – (Joseph Pilates)

Postura – parte 1

Falaremos sobre um tema muito importante nas aulas de Pilates, a postura. Tentarei esclarecer alguns pontos importantes nesse exaustivo trabalho em busca da postura ideal, como por exemplo: o que é postura, qual a postura ideal e como o Pilates interfere.

Agora que já estamos mais familiarizados e já entendemos um pouco melhor como funciona a coluna, ficará mais fácil de entender o que é o posicionamento ideal que buscamos no Pilates.

Sabemos também que a postura não é somente estática, mesmo quando estamos parados o corpo continua trabalhando para nos manter em “equilíbrio” e com um bom alinhamento, que deverá ser mantido em todos os planos de movimento e em todas as posições (sentado, agachado, correndo, em pé…).

A postura é o reflexo do equilíbrio estrutural do corpo, ou seja, lesões no corpo, especialmente nas articulações, atrapalham seu equilíbrio e sua eficiência mecânica, os hábitos de vida adquiridos com a modernidade (computador, trânsito, horas sentados, sedentarismo e stress) afetam a estabilidade dinâmica e o bom funcionamento da musculatura, que passa a realizar movimentos de forma ineficiente e com maior gasto energético.

Temos, por definição, dois tipos de postura: a estática (a habilidade de manter o corpo em uma posição ereta, em perfeito equilíbrio com a ação da gravidade, com o mínimo esforço e sobrecarga, com eficiência máxima) e a dinâmica (a habilidade de manter uma relação adequada entre os segmentos corporais e o ambiente, realizando a transferência de cargas pelo corpo de maneira eficiente).

Sendo assim, definimos como postura ideal, aquela em que conseguimos manter o corpo em movimento com equilíbrio e harmonia, e com o menor gasto energético e a máxima eficiência mecânica. Podemos dizer que estamos numa postura ideal quando: a cabeça está neutra (sem inclinação ou rotação), cervical reta seguindo a coluna torácica, ombros nivelados (sem elevação ou depressão), escápulas neutras, torácica e lombar retas (sem desvios laterais), pelve nivelada (EIPS no mesmo plano transversal), quadril neutro (sem adução ou abdução), joelhos retos (nem valgo nem varo e sem hiperextensão) e pés paralelos ou levemente rodados para fora.

Os exercícios de Pilates ajudam nas correções e na concepção da postura correta porque durante a execução dos exercícios, estimulamos o posicionamento adequado de cada segmento corporal, através do correto alinhamento dos pés, da pelve, caixa torácica, cintura escapular e cabeça. Juntamente com esse estímulo da posição adequada e da consciência corporal, temos o crescimento axial da coluna (promove um estímulo de alongamento da musculatura profunda e extensora do tronco) e ensinamos a forma correta de executar um movimento com a máxima eficiência biomecânica com o mínimo esforço.

“Contrologia desenvolve um corpo uniforme, corrige posturas erradas, restaura a vitalidade física, vigora a mente, e eleva o espírito” (Joseph Pilates)

Golfe e Pilates

O Golfe é um esporte praticado há muito tempo. Reza uma velha lenda que tudo começou com um camponês que tentou acertar uma pedra dentro de uma toca de coelho, arremessando-a a partir do seu cajado. Desde aí, tem se tentado melhorar o equipamento, trocando pedras por bolas de materiais complexos, cajados por tacos ultra sofisticados, mas ainda assim, a mecânica do movimento sobrepuja qualquer material, em termos de performance.

Vamos tentar explicar como esse esporte funciona. A ideia consiste em acertar uma bolinha dentro de um buraco que, por vezes, se encontra a mais de 500 metros de distância da “linha de largada” ou tee. Para isso, o jogador conta com 14 tacos previamente selecionados, sendo que apenas um é de uso obrigatório por todos os jogadores. Os diferentes tipos de taco servem, basicamente, para se regular a distância da tacada. O movimento do corpo (ou Swing), raramente muda de mecânica ou intensidade. Então, um taco com a “cara” mais angulada, projetará a bola mais pra cima que pra frente, gerando mais controle na tacada, porém menos distância. O inverso é verdadeiro também. Portanto, não é necessário aplicar uma força tremenda para projetar a bola longas distâncias. Apenas aplicar a mecânica correta do swing. O resto o taco faz para você.

Determinamos que o campeão é aquela pessoa que completa 18 buracos com o menor número de tacadas. Lembrando que tacas que deram muito erradas, e caíram, por exemplo, no lago, pagam uma tacada extra de penalidade. Portanto, veja a importância de um Swing bem executado. E como ter um bom Swing, você deve estar se perguntando. A resposta é: Técnica apurada, horas de treino, e um condicionamento físico adequado.

O swing por si só, mesmo parecendo simples, implica em diversas qualidades físicas. Estabilização de tronco em postura de flexão de coxa, coluna ereta e alinhada, estabilidade de membros inferiores enquanto o troco roda na ida (backswing) e na volta (downswing), flexibilidade de tronco e de membro superior, e claro, coordenação motora. Viu em algum momento eu citar força ou potência? Essas qualidades não definem um bom jogador. E na maioria das vezes comprometem a qualidade do swing. Logo, o swing exige uma postura curvada à frente, perfeitamente estática num primeiro momento, com o equilíbrio perfeito e os membros relaxados. Aliás, um dos erros mais comuns ao jogador iniciante é contrair demais o corpo. Porém a ideia é contraditória. Como manter uma postura sólida e estática sem contrair excessivamente os músculos? Aí está a chave e o primeiro segredo do treinamento físico.

A partir dessa base sólida, podemos executar o movimento. A fase em que o taco se afasta da bola é o backswing. Nessa fase, acumulamos energia, para depois retornarmos o taco até a bola novamente. Nessa fase, além da manutenção da postura, necessitamos de flexibilidade e de liberdade de movimentos.

Note que a pelve e o tronco rodaram, assim como os braços. Porém a postura curvada à frente continua, os pés não se moveram, nem tampouco a cabeça. Outro ponto importante é o braço esquerdo. Não deve haver flexão do antebraço.

No downswing, quem inicia o movimento é a pelve. Rodando antes que os outros segmentos do corpo, e puxando-os a seguir a rotação. O último segmento que se move são os braços.

Note como a pelve está rodada, tendendo a “olhar” para o alvo, enquanto o troco adota uma posição de inclinação, “fugindo” da bola. Essa posição auxilia a fazer a bola subir. Outro erro muito comum nos jogadores iniciantes é não fazer essa inclinação, ou tentar movimentar demais os braços.

Gosto de pensar no swing como um pêndulo complexo, onde o centro do movimento sempre é a rotação do tronco e não a ação dos braços. Os braços servem, em parte, como uma extensão da vara do taco. Digo “em parte”, pois há mais um segredo que quero compartilhar com vocês. O movimento das mãos e do antebraço é importantíssimo.

Termino por aqui nessa breve análise biomecânica do swing do golfe, espero que tenham gostado.

Seguindo esse raciocínio biomecânico, o pilates pode ajudar esses alunos golfistas a desenvolver maior força, estabilidade e controle de tronco e membros. Como?

Dentro do repertório de exercícios (STOTT PILATES), temos várias opções de movimento que podem ajudar os alunos a desenvolverem a força e o controle da musculatura, tais como: Torção lateral em pé (no Cadillac), Backhand (no Reformer), Toque cruzado (no Reformer), Rotação em decúbito ventral, segunda modificação (no Ladder Barrel), Abdome lateral apoiado (na Stability Ball) e Torção do tronco (no Mat).

Essas são apenas algumas opções, com criatividade e conhecimento da biomecânica poderemos criar novos exercícios e progredir aos poucos esses alunos, melhorando a eficiência do movimento. Divirtam-se e criem novas opções nas suas aulas!!!

Texto escrito em parceria com o fisioterapeuta Dr. Marcelo Sanchez CREFITO-3/90155-F

E-mail: tcheloween@hotmail.com

tel: (011) 98634-0262

www.exercicionatural.com.br

Agulhamento a seco

O agulhamento a seco é uma técnica de intervenção pouco invasiva e muito utilizada no tratamento de dores miofasciais, em que são utilizadas agulhas muito finas (da espessura de um fio de cabelo).

O principal objetivo da técnica é desativar os pontos-gatilhos miofasciais (pontos hiperirritáveis e sensíveis, inseridos em um músculo ou na fáscia, que causam dor local ou referida), soltar pontos musculares específicos ou contraturas musculares, promovendo relaxamento. Outro objetivo é o efeito neuropático, com ação anti-inflamatória, de regeneração tecidual e articular, e de analgesia, sendo indicada para o tratamento de tendinites, artroses, disfunção neural e traumatismos.

Os pontos-gatilhos causam fraqueza, desequilíbrio e incoordenação motora não só no músculo afetado, mas também nos músculos próximos (sinérgicos) a ele, gerando uma irritação na região e se classificam em: pontos ativos, pontos latentes e pontos satélites.

Os pontos ativos e latentes são os que melhor respondem à técnica do agulhamento a seco. Os pontos ativos são espontaneamente dolorosos e causam dor à distância. Os pontos latentes desencadeiam dor somente quando estimulados. Por fim, os pontos satélites são reflexo de um ponto primário que pode ser ativo ou latente e que permanecem por um longo período de tempo sem tratamento.

O procedimento pode ser realizado em consultório e leva poucos minutos, sendo que vários pontos podem ser tratados em uma única sessão. Porém, é necessário realizar várias sessões, assim os pontos dolorosos e as contraturas musculares vão reduzindo de forma gradativa.

O agulhamento a seco se tornou uma boa opção de relaxamento para aqueles pacientes que não podem, ou não querem fazer uso de remédios. Mas é contra-indicado para aqueles que não gostam, ou têm medo de agulhas.

Nós temos profissionais licenciados nesse método trabalhando aqui na Ubuntu. Agende seu horário e venha experimentar um jeito diferente de relaxar!

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Técnica oferecida em parceria com o fisioterapeuta dr. Marcus G. G. Parise

e-mail: marcusparise@hotmail.com

Acupuntura

O termo acupuntura vem do latim, acus-agulha e punctura-colocação, e se refere a um ramo da medicina tradicional chinesa, declarado patrimônio cultural da Unesco, que consiste na colocação de finas agulhas metálicas, moxa, ímã, cores ou pressão, em pontos específicos do corpo, para tratamento de diversas patologias, conseguindo assim um efeito analgésico, anti-inflamatório e relaxante e a dissolução de possíveis bloqueios que obstruem o livre curso das energias, causadoras das doenças da mente, do corpo e do espiríto.

Os benefícios da Acupuntura são variados e servem para tratamento de diversas patologias, tais como:

# Artrite

# Dores de cabeça e enxaqueca

# Cãibras, dores e espasmos musculares

# Pressão alta

# Estresse

# Depressão

# Dor nas costas, pescoço e articulações

# Problemas de indigestão e intestino

# Problemas circulatórios

# TPM e menopausa

# Ansiedade

# Insônia

#patologias respiratórias

A duração do tratamento com Acupuntura é variável e depende da patologia a ser tratada, questões como traumas agudos podem ser tratados em poucas sessões e é um ótimo aliado para o tratamento de dores crônicas.

Na maioria das vezes a acupuntura é indolor e os pacientes podem sair direto para as suas atividades diárias.

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Alberto Bailoni Neto é Personal Trainer e Acupunturista e está sempre oferecendo a seus clientes a busca de saúde física, emocional e qualidade de vida.

Como começou

Inicialmente, Pilates denominou seu método de Contrologia, que significa: a arte de controlar o corpo. Sua intenção com a Contrologia era a integração entre corpo, mente e espírito durante a execução dos movimentos, para que eles fossem realizados de forma consciente, através de exercícios de baixo impacto, lentos e com poucas repetições.

Ao longo do tempo, seu método deixou de se chamar Contrologia e passamos a adotar o nome de seu criador (Pilates tornou-se de uso público) para denominar a técnica.

Por volta de 1990, o método Pilates ganhou força e passou a ser difundido pelos seus seguidores e praticantes, que seguiam à risca seus ensinamentos. A partir daí, alguns questionamentos foram surgindo e quando passou a ser reconhecido como um método de treinamento e reabilitação, já tínhamos evoluído na Medicina.

A partir desse momento, o Método Pilates se “divide” em dois: o Pilates Tradicional e o Pilates Contemporâneo.

O Pilates Tradicional não possui ajustes ou modificações posturais, sendo os exercícios realizados da mesma maneira como Joseph os criou. Visa a retroversão e a rotação externa do quadril, a retificação da coluna lombar, os pés posicionados com os calcanhares unidos (posição em V) e joelhos destravados.

Já o Pilates Contemporâneo apresenta algumas alterações de posicionamento na realização dos exercícios, baseadas em pesquisas científicas, sem modificar a essência do movimento. Mantém as curvaturas fisiológicas, trabalha o conceito de centro de força, mantém o melhor alinhamento corporal (baseados na biomecânica) para alcançar a melhor qualidade do movimento.

“Poucos movimentos bem feitos, realizados de forma correta e equilibrada valem por muitas horas de ginástica.” (Joseph Pilates) 

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Treinamento Suspenso

O treinamento suspenso foi desenvolvido pelo militar Randy Hetrick, para as forças especiais da Marinha Norte Americana, com o intuito de realizar exercícios versáteis que utilizassem pouco espaço e dessa forma pudessem melhorar o condicionamento físico e a tonicidade muscular dos soldados.

Essa modalidade de exercícios tem por definição, realizar movimentos com o corpo, ou parte dele, suspenso e assim trabalhar com intensidades variadas, utilizando o próprio peso como carga, a favor ou contra a força de gravidade, apenas variando o ângulo formado entre o corpo e o solo ou o corpo e o aparelho.

Os benefícios desse método de treinamento são variados e incluem: fortalecimento, equilíbrio, coordenação, controle corporal, concentração, flexibilidade, melhora da postura, da circulação sanguínea e da oxigenação e melhora da mobilidade corporal.

Aqui na Ubuntu nós temos o TRX e o Columpio (que significa balançar em espanhol), como opções para o treinamento suspenso.

Acupuntura

O termo Acupuntura vem do latim, acus-agulha e punctura-colocação e se refere a um ramo da medicina tradicional chinesa que consiste na colocação de finas agulhas metálicas, moxa, imã, cores ou pressão, em pontos específicos do corpo, para um efeito analgésico, anti-inflamatório e relaxante.
Os benefícios da Acupuntura são variados e servem para tratamento de diversas patologias, tais como:
Artrite
Dores de cabeça e enxaqueca
 Cãibras, dores e espasmos musculares
 Pressão alta
 Estresse
 Depressão
 Dor nas costas, pescoço e articulações
 Problemas de indigestão e intestino
Problemas circulatórios
 TPM e menopausa
 Ansiedade
Insônia
 Patologias respiratórias

Para maiores informações sobre Acupuntura acesse o nosso Blog!
Alberto Bailoni Neto é Personal Trainer e Acupunturista e está sempre oferecendo a seus clientes a busca de saúde física, emocional e de qualidade de vida.

Pilates

O método Pilates exercita e alonga o corpo como um todo, pois integra corpo e mente e dessa forma aumenta a consciência corporal, o controle, a força, o equilíbrio e a capacidade de movimentos, desenvolvendo um bom condicionamento músculo esquelético.
Por promover força, flexibilidade e resistência muscular, em vez de hipertrofiar ou trabalhar apenas uma parte do corpo, o Pilates equilibra as estruturas corporais, através da estabilidade da força de centro e de cinturas pélvica e escapular, além da respiração, podendo ser executado por qualquer pessoa independentemente da idade.
Divide-se em exercícios de solo e exercícios nos aparelhos. Os exercícios de solo são realizados em colchonetes, com auxílio de acessórios e abrange todos os planos de movimento. Os exercícios nos aparelhos são realizados com molas que assistem ou resistem aos movimentos e também visam o trabalho em vários decúbitos.

Benefícios do Pilates

Aumenta a força, o controle muscular e a estabilidade de centro;
 Integra corpo e mente, desenvolvendo a consciência corporal e a autoconfiança;
 Melhora a capacidade respiratória e o condicionamento físico;
 Reduz tensões e ajuda no período de reabilitação;
 Melhora a flexibilidade e tonifica a musculatura;
 Corrige a postura, restaura a biomecânica correta e reestrutura o corpo;
 Melhora o equilíbrio e a coordenação motora;
 Previne lesões.

“Poucos movimentos bem feitos, realizados de forma correta e equilibrada valem por muitas horas de ginástica.”
(Joseph Pilates)

Agulhamento a Seco

O agulhamento a seco é uma técnica de intervenção pouco invasiva e muito utilizada no tratamento de dores miofasciais, em que são utilizadas agulhas muito finas (da espessura de um fio de cabelo).
O principal objetivo da técnica é desativar os pontos-gatilhos miofasciais ou contraturas musculares, promovendo relaxamento.
Os pontos-gatilhos causam fraqueza, desequilíbrio e incoordenação motora não só no músculo afetado, mas também nos músculos próximos (sinérgicos) a ele, gerando uma irritação na região.
O procedimento pode ser realizado em consultório e leva poucos minutos, sendo que vários pontos podem ser tratados em uma única sessão.
Nós temos profissionais licenciados nesse método trabalhando aqui na Ubuntu.
Agende seu horário e venha experimentar um jeito diferente de relaxar!
Para maiores informações acesse o nosso Blog!
Técnica oferecida em parceria com o fisioterapeuta dr. Marcus G. G. Parise (crefito-3:110216-F) e-mail: marcusparise@hotmail.com