pilates

Hérnia de disco

A coluna é composta por ossos chamados vértebras, e cada vértebra é separada uma da outra por discos intervertebrais. (https://ubuntupilates.com.br/coluna/)

Os discos intervertebrais são fibrocartilaginosos e compostos por um anel fibroso (periférico) e um material gelatinoso chamado núcleo pulposo (composto por 88% de água). O canal espinal passa no meio dos discos e vai do tronco cerebral até a segunda vértebra lombar.

As funções dos discos intervertebrais são: proporcionar flexibilidade a coluna, proteger o canal espinal e amortecer o impacto (podem suportar ate 85% de carga de compressão axial).

Quando aplicamos uma força de alongamento na coluna, os platôs vertebrais se afastam, o disco reduz sua largura e aumenta a tensão no anel fibroso, reduzindo a pressão no núcleo pulposo. Quando aplicamos uma força de compressão, o disco se achata, o núcleo se reduz e a pressão interna aumenta.

A hérnia de disco ocorre quando os discos intervertebrais se rompem, causando o extravasamento do núcleo pulposo e compressão da coluna vertebral ou dos nervos espinais no local do rompimento. Com a degeneração do disco intervertebral, temos uma redução da capacidade do disco em suportar cargas.

Essa degeneração pode ocorrer em qualquer segmento vertebral, porém ocorrem com mais frequência primeiro na região lombar, seguindo da região cervical e mais raramente na região torácica, e pode ser anterior (raramente) ou posterior (mais comum).

Temos várias localizações e vários tipos de hérnias. Temos o primeiro tipo que é a protusão discal (quando o núcleo se rompe parcialmente), a extrusão discal contida (quando o núcleo se rompe completamente, mas não comprime o ligamento longitudinal), a extrusão discal não contida (quando o núcleo ultrapassa o ligamento longitudinal), a hérnia sequestrada (quando o núcleo fica preso pelo ligamento comum e não consegue retornar ao anel fibroso) e a hérnia migratória (quando ultrapassa o ligamento comum e desliza para cima ou para baixo).

Cada um desses tipos de hérnia, tem um tempo de reabilitação e um tipo de tratamento. Procure saber a localização e o tipo de hérnia do seu aluno, antes de montar uma aula e passar os exercícios, para evitar novas crises e piora do quadro.

Rolando como uma bola

Rolando como uma bola

Esse exercício é light. Escolhi o Rolando como uma Bola porque ele parece fácil, é gostoso de fazer e precisa de MUITO controle e estabilidade no tronco.

Então, vamos ao que interessa, a posição inicial é: sentada, pés em flexão plantar (ponta dos pés) e fora do colchonete, pernas flexionadas em direção ao peito com o peso do corpo atrás dos ísquios, coluna flexionada (formato de “C”) com o foco do olhar em direção aos joelhos. As mãos devem estar na lateral das pernas ou atrás dos joelhos.

O movimento é: ao inspirar vamos contrair o abdômen para aumentar a flexão lombar e poder rolar para trás, até a coluna torácica superior (não há movimento cervical). Ao expirar, vamos manter a ação dos abdominais e a curva “C” da coluna (mantendo a mesma distância entre as pernas e o tronco, portanto, as pernas não se movem, e o movimento não tem impulso) e vamos rolar para frente até chegar à posição inicial, sem apoiar os pés no chão, como se fosse um balanço.

OBS: não devemos realizar báscula de quadril na volta do rolamento, para não estender a lombar. A coluna deve se manter em flexão durante todo o movimento.

Musculatura utilizada: principalmente músculos abdominais em isometria (Reto abdominal, Oblíquo Interno, Oblíquo Externo e Transverso do abdômen). Músculos que auxiliam o movimento: Flexores do quadril isometricamente (Iliopsoas e Reto femoral), concêntrico de Extensores do quadril (Glúteo máximo e Isquiotibiais), Adutores do quadril, Latíssimo do Dorso, Redondo Maior, Peitoral Maior, Bíceps Braquial e Braquial.

Objetivos do exercício: melhorar a estabilidade do tronco, aprender a usar a energia muscular de forma eficiente, relaxar a musculatura lombar e trabalhar apenas com os abdominais.

Bons treinos e divirtam-se !!!!

Imagens gentilmente cedidas por: Timothy Fleisher

Alongamento da coluna para frente

Alongamento da Coluna para Frente

Este exercício promove a articulação da coluna, enfatizando o enrolamento de cada vértebra de uma vez enquanto o tronco se move para frente em uma flexão, e o retorno desenrolando a coluna em uma extensão do tronco.

A posição inicial deve ser: Sentada ereta sobre os Ísquios, pelve e coluna neutras, pernas esticadas e abduzidas na largura dos quadris, pés em dorsiflexão, braços ao longo do corpo com as palmas das mãos apoiadas no colchonete.

O movimento será: Ao expirar flexionamos (a partir da cervical) a coluna sequencialmente para frente mantendo a pelve vertical, a conexão com os abdominais e sem compensar levando os ombros em direção as orelhas (temos que pensar em ir com o peito em direção ao joelho e não em alcançar os pés com as mãos). Inspiramos mantendo a flexão do tronco, enfatizando o alongamento e na expiração, articulamos novamente a coluna de forma sequenciada, desta vez do cóccix até a cervical, para retornar a posição inicial, mantendo a pelve neutra.

Musculatura utilizada: Na extensão do tronco ( Espinal, Longuíssimo, Iliocostais, Semiespinal e Espinais profundos), na flexão do tronco (Reto Abdominal, Oblíquo Externo e Oblíquo Interno). Musculatura que auxilia: Transverso do Abdômen, Glúteo Máximo, Ísquiotibiais, Tibial Anterior, Extensor Longo dos dedos, Deltóide anterior, Peitoral Maior e Tríceps Braquial.

Objetivos do Exercício: Promover articulação da coluna, controle e estabilidade do tronco e flexibilidade dos Ísquiotibiais.

Contrologia X Pilates

Inicialmente, Pilates denominou seu método de Contrologia, que significa: a arte de controlar o corpo. Sua intenção com a Contrologia era a integração entre corpo, mente e espírito durante a execução dos movimentos, para que eles fossem realizados de forma consciente, através de exercícios de baixo impacto, lentos e com poucas repetições.

Ao longo do tempo, seu método deixou de se chamar Contrologia e passamos a adotar o nome de seu criador (Pilates tornou-se de uso público) para denominar a técnica.

Por volta de 1990, o método Pilates ganhou força e passou a ser difundido pelos seus seguidores e  praticantes, que seguiam à risca os ensinamentos. A partir daí, alguns questionamentos foram surgindo, pois, quando o método foi desenvolvido não havia muitos recursos (lembrem-se de que o Pilates foi criado durante a Primeira Guerra Mundial).

Quando passou a ser reconhecido como um método de treinamento e reabilitação, já tínhamos evoluído na Medicina, e ganhamos a ajuda dos exames de imagem (raio-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética ).

A partir desse momento, o Método Pilates se “divide” em dois: o Pilates Tradicional e o Pilates Contemporâneo.

O Pilates Tradicional não possui ajustes ou modificações posturais, sendo os exercícios realizados da mesma maneira como Joseph os criou. Visa a retroversão e a rotação externa do quadril, a retificação da coluna lombar, os pés posicionados com os calcanhares unidos (posição em V) e joelhos destravados.

Já o Pilates Contemporâneo apresenta as alterações necessárias nos exercícios, baseadas em pesquisas científicas e exames de imagem, sem modificar a essência do movimento. Mantém as curvas fisiológicas corporais, trabalha o conceito de centro de força, mantém o melhor alinhamento corporal (baseados na biomecânica) para alcançar a melhor qualidade do movimento.

“Sempre mantenha sua mente concentrada no objetivo do exercício que você está executando.” (Joseph Pilates)

contrologia
Joseph Pilates dando aula

Assoalho pélvico

A pelve faz a ligação entre a parte superior e inferior do corpo, é formada por três ossos: o ísquio, o ílio e o púbis. Seu correto alinhamento age diretamente nas nossas atividades de vida diária, nos exercícios de Pilates ou sentados nas nossas mesas de trabalho. O equilíbrio entre os músculos em volta da pelve é fundamental para alcançar o alinhamento e a postura ideais.

Originalmente, Joseph Pilates não incorporou o assoalho pélvico ao seu método de trabalho, foi recentemente que algumas escolas de Pilates acrescentaram esse grupo muscular ao método de ensino. A literatura recente indica que o assoalho pélvico é fundamental para a força e estabilidade do centro de força (powerhouse), pois constitui a base do core interno.

Treinar a musculatura do assoalho pélvico ajuda a curar e a prevenir as incontinências urinárias, melhora a satisfação e a função sexual, suporta os órgãos internos e as vísceras além de dar todo o suporte durante a gestação. Um assoalho pélvico saudável (forte, flexível e capaz de se adaptar as mudanças de pressão interna) é a chave do bem-estar entre homens e mulheres.

Os músculos que formam o assoalho pélvico (Coccígeo, Íliococcígeo, Ísquiococcígeo, Pubococcígeo, Piriforme, Puboretal e Levantador do ânus) agem em conjunto, de forma antecipatória, para auxiliar na estabilidade da cintura pélvica e no controle urinário e fecal e tem uma função melhor quando a pelve e a lombar estão numa posição neutra.

Essa rede muscular intrincada, quando se contrai, contrai junto o músculo transverso do abdômen e a musculatura adutora do quadril. A contração máxima desses músculos, foi relacionada com a atividade de todos os músculos abdominais, e a atividade submáxima do assoalho pélvico está relacionada somente com a ação do transverso do abdômen, por isso, nas aulas de pilates de solo (mat pilates) os alunos, homens e mulheres, são encorajados a contrair o assoalho pélvico (para dentro e para cima), junto com o transverso do abdômen.

Ombro parte 2

Essa semana daremos continuidade ao assunto da semana passada, que foi o complexo articular do ombro. O post anterior foi sobre as estruturas ósseas e as articulações, e essa semana falaremos sobre a amplitude de movimento e ação de alguns músculos.

Os movimentos de flexão e extensão ocorrem no eixo coronal e descrevem arcos de movimento de amplitudes diferentes. A flexão possui uma amplitude de movimento para frente de zero graus a cento e oitenta graus acima da cabeça, sendo que a articulação glenoumeral chega até cento de vinte graus, e os sessenta graus restantes são obtidos com a abdução e a rotação lateral da escápula. A extensão possui uma amplitude de movimento para trás de até quarenta e cinco graus, porém se o cotovelo for flexionado, a amplitude aumenta, pois perderemos a ação muscular do músculo bíceps braquial.

A adução e abdução são movimentos que ocorrem no eixo sagital e também possuem amplitudes de movimento diferentes. A abdução descreve um arco lateral de cento e oitenta graus até uma posição vertical acima da cabeça. A adução descreve um arco em direção à linha média do corpo e corresponde a elevação completa do braço acima da cabeça, da posição zero graus até uma posição oblíqua para cima (à frente do corpo).

O músculo deltoide gera cerca de cinquenta por cento da força para a elevação do braço em abdução ou flexão e sua contribuição aumenta de acordo com o aumento da abdução. O restante da força, ou seja, os outros cinquenta por cento, vem da ação do manguito rotador (redondo menor, subescapular, infra-espinal e supra-escapular), sendo que nos primeiros graus da flexão ou da abdução, o redondo menor tem a mesma força, porém em direção oposta à do deltoide, e o subescapular e infraespinal ajudam na estabilização da cabeça do úmero.

Acima de noventa graus de flexão ou abdução a força do manguito rotador diminui, deixando o ombro mais instável, porém nessa amplitude de movimento o supra-espinal permanece ativo.

Os movimentos de adução e abdução horizontal ocorrem no plano transversal e a posição final da adução horizontal é a mesma, porém em uma o membro superior se move horizontalmente e em outra, se move obliquamente.

A rotação medial e lateral ocorrem no eixo longitudinal. A rotação medial descreve um arco de aproximadamente setenta graus e a rotação lateral descreve um arco de aproximadamente noventa graus.

flexão do ombro deltoide anterior, peitoral maior, coracobraquial e bíceps braquial
extensão do ombro latíssimo do dorso, redondo maior, peitoral maior, deltóide posterior e tríceps braquial
abdução do ombro deltoide medial e anterior, supraespinal, peitoral maior e bíceps braquial
adução do ombro peitoral maior, latíssimo do dorso, deltoide anterior e posterior, redondo maior, coracobraquial, bíceps braquial e tríceps braquial
rotação externa infraespinal, deltóide posterior e redondo menor
rotação interna subescapular, redondo maior, deltoide anterior, peitoral maior e latíssimo do dorso
abdução horizontal infraespinal, redondo menor, deltoide posterior, redondo maior e latíssimo do dorso
adução horizontal peitoral maior, deltoide anterior, coracobraquial e bríceps braquial
elevação da escápula trapézio superior, elevador da escápula e rombóides
depressão da escápula trapézio inferior, serrátil anterior e peitoral menor

Ombro parte 1

Essa semana falaremos sobre o complexo do ombro, mas como o assunto é extenso acabei optando por separá-lo em outros posts e para começar achei melhor escolher o princípio, ou seja, a parte óssea e articular.

O complexo articular do ombro (composto por: clavícula, escápula e úmero) é a articulação do corpo que possui o maior grau de mobilidade, portanto é uma articulação muito instável (já que a estabilidade foi comprometida para dar lugar ao máximo grau de movimento).

A instabilidade também ocorre por se tratar de uma articulação rasa. A cabeça do úmero se articula com a cavidade glenoidal, que corresponde a um terço do tamanho da cabeça do úmero.

O ombro é constituído por muitas articulações, que juntas, contribuem para os movimentos do braço. As articulações são: Esternoclavicular, Acromioclavicular e Glenoumeral. É possível gerar uma pequena quantidade de movimento em qualquer uma dessas articulações isoladamente, mas normalmente o movimento ocorre nas três articulações simultâneamente.

Articulação Esternoclavicular: a clavícula é o único ponto de fixação esquelética do membro superior ao tronco (através da união da clavícula ao manúbrio do esterno), é reforçada pela ação de três ligamentos (interclavicular, costoclavicular e esternoclavicular) e pela ação de músculos, como por exemplo o subclávio.

Os movimentos da clavícula nessa articulação são: elevação e depressão (para cima e para baixo), anterior e posterior e rotação anterior e posterior.

Articulação Acromioclavicular: é o ponto em que a maior parte dos movimentos da escápula ocorrem, é reforçada por uma cápsula densa de ligamentos, entre eles o coracoclavicular que auxilia os movimentos escapulares, formando um eixo de rotação.

Os movimentos da escápula nessa articulação são: anterior e posterior (protração ou abdução e retração ou adução), rotação para cima e para baixo e elevação e depressão.

Articulação Glenoumeral: é uma articulação sinovial esferóidea que possibilita o maior grau de movimento, com uma cápsula articular frouxa e uma limitação ligamentar.

Os movimentos do ombro são: flexão e extensão (braço sobe e desce, como na figura acima), adução e abdução (braço sobe e desce, como na figura abaixo), rotação lateral (para fora) e rotação medial (para dentro), circundução, flexão horizontal e extensão horizontal.

Hundred

O exercício desta vez é o Hundred (Cem). Esse exercício é utilizado para estimular a circulação, promover calor ao corpo e desenvolver alguns dos princípios básicos do método Pilates.

O pulsar dos braços (100 pulsos) desafia a estabilidade da região lombo-pélvica e escapular, dessa forma, o corpo precisa, durante todo o exercício, manter-se estável e em equilíbrio. Esse gasto energético (exercício + manutenção da estabilidade) promove o aquecimento do corpo, sendo assim, é normal terminar o exercício suando e com calor !!!!

Então, vamos iniciar o exercício e queimar as calorias. A posição inicial é: em decúbito dorsal, quadril e joelhos a 90° (posição de cadeirinha), pés em flexão plantar (ponta dos pés ou pés de bailarina), braços ao longo do corpo com as palmas das mãos voltadas para o chão.

O movimento é: ao expirar vamos flexionar e elevar o tronco, mantendo as escápulas estabilizadas e contraindo os abdominais. Os braços serão elevados do colchonete até a altura dos ombros, e as pernas serão estendidas o mais baixo possível (sem compensar na coluna lombar). A partir dessa posição, iremos inspirar por cinco contagens, enquanto os braços realizam pulsos e expirar por cinco contagens, mantendo a posição do corpo e a realização dos pulsos com os braços. Devemos inspirar e expirar por cinco contagens até somar os 100 pulsos com os braços. Ao final do movimento, para retornar, flexionamos os joelhos, retornamos um pé de cada vez e abaixamos o tronco e os braços no colchonete.

Musculatura utilizada: Flexores do tronco (Reto abdominal, Oblíquo Interno e Oblíquo Externo), Flexores do quadril (Iliopsoas, Reto femoral, Sartório, Tensor da Fáscia Lata e Pectínio). Músculos que auxiliam: Transverso do abdômen, Adutores, Quadríceps, Gastrocnêmio, Sóleo, Peitoral Maior, Latíssimo do Dorso, Redondo Maior, Deltóide anterior e Tríceps braquial.

Objetivos do exercício: Estimular a circulação, promover calor ao corpo e força à musculatura abdominal e estabilidade ao tronco.

Alongamento do gato

Este exercício é importante para promover mobilidade da coluna, que ocorre através do alongamento e relaxamento da musculatura lombar durante a flexão, e a estabilização lombar durante a extensão.

Para iniciar o exercício, o posicionamento deve ser: em quatro apoios, com as mãos embaixo dos ombros, os joelhos embaixo dos quadris e as pernas afastadas na distância dos quadris. Pelve e coluna na posição neutra. A cabeça deve seguir o alinhamento da coluna torácica.

O movimento é articular a coluna, sem desalinhar as mãos e as pernas, durante a expiração deve-se inclinar posteriormente a pelve e arredondar a coluna, articulando de forma sequenciada do cóccix até a cabeça. Inspirar e manter a posição com os abdominais contraídos e sustentando a cabeça com os ombros relaxados. Na expiração, articular novamente a coluna de maneira sequenciada até uma extensão da torácica.

Musculatura utilizada na extensão: Eretores da Espinha (Espinal, Longuíssimo e Iliocostais) e Semiespinhal. Na extensão: Reto Abdominal, Oblíquo Interno, Oblíquo Externo e Transverso do Abdômen (de maneira isométrica). De forma acessória temos a ação do Glúteo Máximo, Ísquiotibiais, Deltóide Anterior, Peitoral maior, Latíssimo do Dorso, Redondo Maior, Serrátil Anterior e Tríceps Braquial.

Objetivos do exercício: Desenvolver controle abdominal, ganhar flexibilidade da coluna lombar, promover estabilidade e controle da cintura escapular e fortalecer extensores superiores e médios da coluna.

Rolamento do Quadril

Os alunos sempre me perguntam: por que temos que fazer a “Ponte” toda aula?

Vamos lá, o Rolamento do Quadril é um exercício que reúne muitos benefícios, entre eles, preparar o corpo para os exercícios, promover o recrutamento da musculatura de centro (Core), mobilizar a coluna e iniciar a conscientização corporal.

A posição inicial do exercício deve ser em decúbito dorsal (barriga para cima), com os joelhos flexionados, os pés apoiados no solo na largura do quadril, braços estendidos ao longo do corpo com as palmas das mãos voltadas para o solo. Relaxe o pescoço, os ombros (que devem estar e se manter longe das orelhas) e lembre-se de deixar a pelve na posição neutra (ou seja, aquele espacinho, para a lombar não encostar no chão).

O movimento consiste em articular a coluna para cima, realizando a extensão do quadril, para isso, devemos inspirar para concentrar, contrair o abdômen, os glúteos e os isquiotibiais. Ao expirar articular a coluna de forma sequenciada (primeiro a coluna lombar, depois a torácica inferior e por fim a torácica superior) para fora do apoio do chão, até que o peso do corpo fique entre as escápulas (asinhas das costas) e o quadril estendido em uma linha neutra (sem hiperestender). Para retornar, deve-se expirar mantendo o abdômen contraído, e articulando cada vértebra da coluna de uma vez, a fim de voltar  o tronco ao solo.

Musculatura utilizada para o exercício, para elevar o tronco atuam de forma concêntrica, e quando abaixamos atuam de forma excêntrica: flexores do tronco (Reto Abdominal, Oblíquo Interno e Oblíquo Externo), estabilizadores anterior do tronco (Transverso do Abdomen, que trabalha isometricamente durante todo o movimento), assoalho pélvico, extensores do quadril (Glúteo Máximo, Ísquiotibiais) e de maneira acessória Eretores da Espinha (extensor da coluna), Quadríceps Femoral (extensor do joelho), Latíssimo do Dorso, Redondo Maior e Deltóide Posterior.

Objetivos do exercício: Melhorar a articulação da coluna, estabilidade lombo-pélvica, desenvolver controle dos abdominais e ísquiotibiais.

Está explicado porque precisamos fazer a “Ponte” toda aula !!!

Treinamento Suspenso

O treinamento suspenso foi desenvolvido pelo militar Randy Hetrick, para as forças especiais da Marinha Norte Americana, com o intuito de realizar exercícios versáteis que utilizassem pouco espaço e dessa forma pudessem melhorar o condicionamento físico e a tonicidade muscular dos soldados.

Essa modalidade de exercícios tem por definição, realizar movimentos com o corpo, ou parte dele, suspenso e assim trabalhar com intensidades variadas, utilizando o próprio peso como carga, a favor ou contra a força de gravidade, apenas variando o ângulo formado entre o corpo e o solo ou o corpo e o aparelho.

Os benefícios desse método de treinamento são variados e incluem: fortalecimento, equilíbrio, coordenação, controle corporal, concentração, flexibilidade, melhora da postura, da circulação sanguínea e da oxigenação e melhora da mobilidade corporal.

Aqui na Ubuntu nós temos o TRX e o Columpio (que significa balançar em espanhol), como opções para o treinamento suspenso.

Acupuntura

O termo Acupuntura vem do latim, acus-agulha e punctura-colocação e se refere a um ramo da medicina tradicional chinesa que consiste na colocação de finas agulhas metálicas, moxa, imã, cores ou pressão, em pontos específicos do corpo, para um efeito analgésico, anti-inflamatório e relaxante.
Os benefícios da Acupuntura são variados e servem para tratamento de diversas patologias, tais como:
Artrite
Dores de cabeça e enxaqueca
 Cãibras, dores e espasmos musculares
 Pressão alta
 Estresse
 Depressão
 Dor nas costas, pescoço e articulações
 Problemas de indigestão e intestino
Problemas circulatórios
 TPM e menopausa
 Ansiedade
Insônia
 Patologias respiratórias

Para maiores informações sobre Acupuntura acesse o nosso Blog!
Alberto Bailoni Neto é Personal Trainer e Acupunturista e está sempre oferecendo a seus clientes a busca de saúde física, emocional e de qualidade de vida.

Pilates

O método Pilates exercita e alonga o corpo como um todo, pois integra corpo e mente e dessa forma aumenta a consciência corporal, o controle, a força, o equilíbrio e a capacidade de movimentos, desenvolvendo um bom condicionamento músculo esquelético.
Por promover força, flexibilidade e resistência muscular, em vez de hipertrofiar ou trabalhar apenas uma parte do corpo, o Pilates equilibra as estruturas corporais, através da estabilidade da força de centro e de cinturas pélvica e escapular, além da respiração, podendo ser executado por qualquer pessoa independentemente da idade.
Divide-se em exercícios de solo e exercícios nos aparelhos. Os exercícios de solo são realizados em colchonetes, com auxílio de acessórios e abrange todos os planos de movimento. Os exercícios nos aparelhos são realizados com molas que assistem ou resistem aos movimentos e também visam o trabalho em vários decúbitos.

Benefícios do Pilates

Aumenta a força, o controle muscular e a estabilidade de centro;
 Integra corpo e mente, desenvolvendo a consciência corporal e a autoconfiança;
 Melhora a capacidade respiratória e o condicionamento físico;
 Reduz tensões e ajuda no período de reabilitação;
 Melhora a flexibilidade e tonifica a musculatura;
 Corrige a postura, restaura a biomecânica correta e reestrutura o corpo;
 Melhora o equilíbrio e a coordenação motora;
 Previne lesões.

“Poucos movimentos bem feitos, realizados de forma correta e equilibrada valem por muitas horas de ginástica.”
(Joseph Pilates)

Agulhamento a Seco

O agulhamento a seco é uma técnica de intervenção pouco invasiva e muito utilizada no tratamento de dores miofasciais, em que são utilizadas agulhas muito finas (da espessura de um fio de cabelo).
O principal objetivo da técnica é desativar os pontos-gatilhos miofasciais ou contraturas musculares, promovendo relaxamento.
Os pontos-gatilhos causam fraqueza, desequilíbrio e incoordenação motora não só no músculo afetado, mas também nos músculos próximos (sinérgicos) a ele, gerando uma irritação na região.
O procedimento pode ser realizado em consultório e leva poucos minutos, sendo que vários pontos podem ser tratados em uma única sessão.
Nós temos profissionais licenciados nesse método trabalhando aqui na Ubuntu.
Agende seu horário e venha experimentar um jeito diferente de relaxar!
Para maiores informações acesse o nosso Blog!
Técnica oferecida em parceria com o fisioterapeuta dr. Marcus G. G. Parise (crefito-3:110216-F) e-mail: marcusparise@hotmail.com