Inicialmente, Pilates denominou seu método de Contrologia, que significa: a arte de controlar o corpo. Sua intenção com a Contrologia era a integração entre corpo, mente e espírito durante a execução dos movimentos, para que eles fossem realizados de forma consciente, através de exercícios de baixo impacto, lentos e com poucas repetições.
Ao longo do tempo, seu método deixou de se chamar Contrologia e passamos a adotar o nome de seu criador (Pilates tornou-se de uso público) para denominar a técnica.
Por volta de 1990, o método Pilates ganhou força e passou a ser difundido pelos seus seguidores e praticantes, que seguiam à risca os ensinamentos. A partir daí, alguns questionamentos foram surgindo, pois, quando o método foi desenvolvido não havia muitos recursos (lembrem-se de que o Pilates foi criado durante a Primeira Guerra Mundial).
Quando passou a ser reconhecido como um método de treinamento e reabilitação, já tínhamos evoluído na Medicina, e ganhamos a ajuda dos exames de imagem (raio-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética ).
A partir desse momento, o Método Pilates se “divide” em dois: o Pilates Tradicional e o Pilates Contemporâneo.
O Pilates Tradicional não possui ajustes ou modificações posturais, sendo os exercícios realizados da mesma maneira como Joseph os criou. Visa a retroversão e a rotação externa do quadril, a retificação da coluna lombar, os pés posicionados com os calcanhares unidos (posição em V) e joelhos destravados.
Já o Pilates Contemporâneo apresenta as alterações necessárias nos exercícios, baseadas em pesquisas científicas e exames de imagem, sem modificar a essência do movimento. Mantém as curvas fisiológicas corporais, trabalha o conceito de centro de força, mantém o melhor alinhamento corporal (baseados na biomecânica) para alcançar a melhor qualidade do movimento.
“Sempre mantenha sua mente concentrada no objetivo do exercício que você está executando.” (Joseph Pilates)